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Estudo sobre a origem dos sorrisos

  • Cartografias Subjetivas
  • 10 de jul. de 2020
  • 1 min de leitura

Quando alguém encanta a gente e a alma cresce no rosto. Quando a gente escuta algo que gosta e todo o rosto quer abraçar o algo. Quando uma criança ri de algo e as bochechas da gente querem também alcançar lá o alto do ser: feliz!


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Quando a felicidade passa por nós e esquece a luz do coração acesa. Quando a alegria acende nos olhos e os lábios ficam querendo andar de mãos com ela. Quando o amor de surpresa faz visita e traz sementes de plantar flores no jardim de dentro da gente: peito aberto.


Quando os passarinhos estão em revoada no céu bem azul e os lábios pensam também poder voar. Quando o céu fica colorido e o sorriso pensa também poder pintar as cores da tarde ou da manhã.


Quando a gente vê alguém que gosta e as bochechas correm pra ir lá buscar beijinhos. Quando a gente cruza com uma flor de cheiro bom e tudo ao redor do nariz fica querendo agarrar no cheiro. Quando você sem querer (ou de propósito) esbarra suas mãos nas minhas e os lábios vão até lá cobrir as orelhas envergonhadas. Quando lembramos de algo muito bom e os músculos do rosto querem poder alcançar aquela coisa, que está lá dentro da cabeça da gente. Quando a gente enxerga amor. Quando a gente sente amor. Quando a gente é amor. Quando a gente faz amor.

Maria Luiza Soci Rehder

 
 
 

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