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E se eu te dissesse que conflito não se resolve? Se dissolve.

  • Cartografias Subjetivas
  • 23 de mai.
  • 1 min de leitura

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Na Transmediação, não buscamos vencer disputas — buscamos transformar, ampliar e (por que não?) criar novas percepções.


Cada pessoa — ou instituição — carrega um sistema único de significados. Por isso, tentar “resolver” um conflito como se houvesse uma verdade única e comum entre as partes é o primeiro erro.


A Transmediação parte justamente do ponto de que, se há conflito, é porque não existe um eixo comum sobre o qual negociar.

Afinal, se houvesse, não haveria conflito — não é mesmo?


Para a Transmediação, o conflito acontece na lacuna intransponível dos interesses das partes envolvidas. No lugar onde ninguém quer — ou pode — abrir mão.

E esse espaço não pode ser negociado. Ele precisa ser transversado e transmediado - ou seja, atravessado com escuta, e ressignificado com criatividade, para que novas camadas de sentido possam emergir.


A dissolução do conflito acontece, portanto, quando escutamos o que não está sendo dito.

Porque o verdadeiro conflito não está nas palavras — ele habita os silêncios, as entrelinhas, os sentidos que nem sempre as próprias partes conseguem acessar sozinhas.


É isso que está realmente em jogo.

E quando isso é acolhido, o conflito se desfaz.


E o que a Transmediação faz com isso?

Transforma o que antes era ruído em insight, o que era impasse em clareza, o que era dor em potência de criação.


Por isso, o ganho é sempre duplo: para quem fala, para quem escuta —e para a relação que se reinventa.


Nem solução, nem disputa.

Transmediação: dissolver o conflito para revelar o encontro.

 
 
 

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